Setor residencial é o maior perfil de consumo dos Sistemas Isolados, mostra PASI

O Portal de Acompanhamento dos Sistemas Isolados (PASI) possibilita o acesso a uma série de dados importantes sobre os sistemas térmicos para fornecimento de energia elétrica que atendem cerca de 3 milhões de pessoas que vivem em comunidades isoladas na região da Amazônia Legal. A ferramenta foi lançada na semana passada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Uma informação que o PASI traz é o perfil do consumo nos Sistemas Isolados. Comparando o ano de 2024 e a previsão do mercado para o ano de 2028, os setores residencial, com participação de 55% do total, e outros consumos (com cerca de 20%) variam um pouco e crescem cerca de 2% do consumo total em 2028, por exemplo.

Já o setor comercial (serviços e outras atividades) deixará de ser o segundo maior setor no Sistemas Isolados, com redução de 2% entre 2024 e 2028, passando a corresponder 17% e perdendo lugar para outros consumos, que englobam principalmente o setor público e iluminação pública.

O consumo rural tem perspectivas de um pequeno crescimento em 2026, mantendo-se estável nos demais anos, representando cerca de 3,3% do consumo total.

O setor industrial nos sistemas isolados é pouco representativo e, ao longo do período apresenta previsão de decréscimo, representando o menor setor com somente 2% do consumo total no ano de 2028.

“Com as informações públicas, damos transparência aos dados. Além de ser possível ver os impactos que os sistemas isolados trazem para o sistema energético brasileiro e como esse cenário irá mudar ao longo dos próximos anos com as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas pelo MME e o Governo Federal”, destaca o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

INTERLIGAÇÃO AO SIN

O MME prevê, com a interligação das comunidades isoladas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) planejadas para 2024 e nos próximos anos, a redução do montante da energia térmica gerada nos estados de Roraima, Amazonas e Pará, diminuindo os custos do suprimento de energia elétrica.

Segundo estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), inicialmente, deve haver uma redução do custo variável de operação das usinas termelétricas locais de R$200 milhões por ano.

“Estamos prevendo a interligação de 40 localidades dos sistemas isolados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) até o fim de 2028”, estima Silveira. Em 2023, foram realizadas sete interligações nos municípios de Parintins (AM), Itacoatiara (AM), Itapiranga (AM), Rio Preto da Eva (AM), Silves (AM), Feijó (AC) e Tarauacá (AC).

As distribuidoras com queda significativa nas projeções de mercado devido às interligações são Energisa Acre, Equatorial Pará, Roraima Energia e Vibra Energia. Além das interligações já previstas pela Amazonas Energia no ciclo 2023. Foi elaborado pela EPE, com colaboração da distribuidora Amazonas Energia, um estudo para avaliar os benefícios econômicos da interligação de outros Sistemas Isolados no estado do Amazonas. Deste trabalho podem resultar novas autorizações de interligação pelo MME e que poderão ser incorporadas nos próximos ciclos de planejamento.

Acesse aqui o PASI

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