Prédios inteligentes e o uso de tecnologias para melhorar a qualidade de vida nas cidades e empresas

A melhora na qualidade de vida das pessoas é um dos preceitos básicos para uma cidade ser considerada inteligente. Da redução na emissão de poluentes, visando melhorar a qualidade do ar, ao uso de dados para facilitar e gerar insights para uma gestão eficiente do local, todas as iniciativas implementadas em um município têm que ter como foco o bem-estar das pessoas. Nesse contexto, a utilização de tecnologias de automação em prédios e infraestruturas são essenciais devido aos seus benefícios não só para os negócios das empresas e o meio ambiente mas, principalmente, para a saúde das pessoas.

Essa percepção está no estudo “Smart Buildings” divulgado pela Deloitte que aponta as considerações para criar locais de trabalhos digitais e focados nas pessoas. No documento, a consultoria pontua que, além do uso de tecnologias digitais para a criação de espaços inteligentes e conectados, as empresas têm que considerar aspectos que coloquem as pessoas no centro de suas construções inteligentes.

Nesse estudo da Deloitte são citados quatro aspectos principais a serem considerados em um prédio inteligente: 1) Conectar pessoas, para que a força de trabalho faça um uso mais eficiente do espaço e de seu tempo, aumentando a produtividade; 2) Controle de serviços e operações, onde se inclui aspectos de otimização de espaço, temperatura e iluminação, além de dispositivos voltados para segurança cibernética e controle de acesso; 3) Colaborar digitalmente, com salas de conferência inteligentes e maior aproximação das pessoas por meio de videoconferências e reuniões virtuais; 4) Conservação, com uma melhor coordenação de recursos e identificação de oportunidades para redução de consumo e uso de energias alternativas.

A maioria desses pontos citados no estudo estão no novo portfólio de automação predial que foi lançado neste ano pela Siemens no mercado brasileiro. Com o uso de sensores e uma configuração baseada na Internet das Coisas (IoT), o novo sistema facilita o gerenciamento de atividades do local como consumo de energia, funcionamento do ar-condicionado, monitoramento de equipamentos e fluxo de pessoas ao longo do dia. No uso de energia, por exemplo, o sistema consegue identificar os ambientes onde têm funcionários para direcionar as luzes apenas para os locais onde há pessoas e programar o ar-condicionado de acordo com o número de colaboradores naquele espaço.

O primeiro local no país a ter esse novo sistema é a unidade da Siemens localizada em Jundiaí, onde o portfólio foi instalado no início deste ano. Para se ter uma ideia dos benefícios gerados pela plataforma de automação predial, o local teve uma economia de mais de 290.000 kW entre os meses de janeiro e maio deste ano, considerando apenas o sistema de iluminação. Além disso, em locais onde já foi instalado em outros países, a solução ajudou a reduzir o consumo de energia em até 90% quando somado a outras iniciativas, como a troca de lâmpadas fluorescentes por LED.

Mas além de gerar um consumo mais eficiente de energia dos locais, essa nova plataforma de automação predial abrange também diversos benefícios voltados às pessoas, incluindo cuidados com a saúde de funcionários e colaboradores. Um deles é o de auxiliar as empresas a adotarem as melhores medidas de distanciamento social com a volta aos escritórios no pós-pandemia. A partir de identificação nos crachás dos funcionários, o sistema consegue mapear a movimentação das pessoas ao longo do dia para facilitar a adoção de iniciativas visando a otimização das atividades e uma melhor adequação de toda a estrutura interna de uma empresa (móveis, localização dos equipamentos, identificação de ferramentas e produtos, etc) para criar um melhor ambiente de trabalho.

Nesse momento de volta aos escritórios com a melhora nos índices da pandemia, esse sistema da Siemens pode ter um papel fundamental para auxiliar as empresas a atender as recomendações dos órgãos de saúde. Por meio dos sensores e o uso de crachás especiais pelos colaboradores, fica mais fácil a adoção de medidas internas voltadas ao distanciamento social, além de conseguir identificar as pessoas que tiveram contato nos dias anteriores com um funcionário que testou positivo para Covid-19, por exemplo. A identificação dos colaboradores é realizada por códigos e ocorre em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O novo portfólio de automação predial da Siemens é apenas um exemplo de como novas tecnologias e o uso de dados são essenciais para tornar um prédio mais eficiente gerando diversos benefícios para todo o ambiente em sua volta. E, o mais importante, tem papel fundamental na adoção de iniciativas que visam melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas tanto nas cidades quanto dentro das empresas.

Sergio Jacobsen, Vice-Presidente da área Smart Infrastructure da Siemens

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