Na boa e velha eletricidade, o efeito corona é conhecido como aquele que ocorre devido aos campos elétricos, normalmente intensos em sistemas de média e alta tensão quando os dielétricos apresentam poluição com a presença de poeira ou umidade. O efeito é muitas vezes identificado até visualmente pela emissão de luz azulada ou com instrumentação de identificação por ultrassom em frequências não audíveis causadas pela ionização das partículas de poeira ou umidade. O efeito tem ainda polaridade positiva ou negativa dependendo do potencial elétrico. Como consequência do efeito corona são esperadas perdas elétricas e de energia, falhas nos sistemas elétricos e nos equipamentos como transformadores e motores devido à perda de isolamento e à decorrente perda de produtividade de uma forma geral. Em outras palavras, espera-se redução de confiabilidade de operação, aumento de perdas de energia e desconfiança de um efeito que nem sempre é visual ou mesmo detectável na saúde de sistemas elétricos, e em um mundo real talvez não se saiba se está mesmo presente.
Curioso é entender que o efeito tem boas aplicações na indústria para remoção de cargas elétricas indesejáveis em superfícies de aeronaves, fabricação de ozônio, limpeza de partículas de ar em aparelhos de ar condicionado ou no tratamento de superfície de filmes poliméricos.
Por enquanto só estamos tratando de teorias elétricas clássicas disponíveis em diversas fontes de referência sem nenhum contexto com outras definições de outras áreas de conhecimento, como física, metafísica, biologia ou medicina.
Desde 2019 o efeito tem sido apontado como responsável por todos os males do mundo. Vejamos:
O chamado fogo de Santelmo continua a nos assolar. “Santo Elmo” é o padroeiro dos marinheiros, que testemunhavam os mastros dos navios envolvidos por uma camada de luz devido às nuvens ionizadas que induziam cargas elétricas nos mastros antes das tempestades nas regiões tropicais. Não há o que fazer até que os capitães das naus tomem juízo, bem como os investidores do Oriente ao Ocidente, a não ser pedir ao “Santo Elmo” que proteja os marinheiros em todas as viagens.
Autor:
Por José Starosta é diretor da Ação Engenharia e Instalações e membro da diretoria do Deinfra-Fiesp e da SBQEE. É consultor da revista O Setor Elétrico jstarosta@acaoenge.com.br
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