Dados recém-divulgados pelo Global Wind Energy Council (GWEC) revelam que o Brasil ocupa agora a 6ª posição no Ranking de Capacidade Total Instalada de Energia Eólica Onshore.
O relatório também mostra um dado relevante para o Brasil: em 2021, fomos o terceiro país que mais instalou eólicas, repetindo o feito de 2020, e ficando atrás apenas de China e Estados Unidos. “Os dados divulgados hoje pelo GWEC refletem o que estamos claramente vivendo no setor eólico brasileiro, que vem crescendo de forma sustentada e eficiente, com números sólidos e uma importância cada vez maior na matriz elétrica brasileira. É uma indústria que tem atuado de forma muito eficiente ao longo dos próximos anos e que tem alcançado resultados cada vez melhores, com um crescimento não apenas no mercado regulado, mas com forte expansão no mercado livre. Estamos agora com 21,5 GW e 795 parques eólicos. Já são mais de 9.000 aerogeradores em operação e somos a segunda fonte da matriz elétrica. Considerando o que já temos em contratos assinados, vamos chegar a 2026 com pelo menos 36 GW. Ainda podemos subir mais um pouco neste Ranking e temos grandes chances disso”, declarou Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica.
No olhar global, o Global Wind Report 2022 do Conselho Global de Energia Eólica mostra que a capacidade global aumentou 93,6 GW em 2021, levando a capacidade total acumulada de energia eólica para 837 GW, o que representa um crescimento ano a ano de 12%. Enquanto os dois maiores mercados do mundo, China e EUA, instalaram menor capacidade eólica onshore no ano passado – 30,7 GW e 12,7 GW, respectivamente – outras regiões tiveram anos recordes. Europa, América Latina e África e Oriente Médio aumentaram as novas instalações onshore em 19%, 27% e 120%, respectivamente.
Ótimo ano para a indústria eólica
O relatório também destaca que a indústria eólica teve seu segundo melhor ano em 2021, com quase 94 GW de capacidade adicionada globalmente no ano passado (dado apenas 1,8% menor do que a taxa de crescimento de energia eólica ano a ano em 2020). O GWEC considera que este é um sinal claro da incrível resiliência e trajetória ascendente da indústria eólica global. No entanto, como o GWEC deixa claro no relatório, esse crescimento precisa quadruplicar até o final da década se o mundo quiser permanecer na rota dos 1,5 °C e zerar as emissões líquidas de gases estufa até 2050. O fato é que a eólica está em uma positiva trajetória de crescimento, mas não está crescendo com rapidez ou amplitude suficiente para realizar uma transição energética global segura e resiliente.
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