c) Filtros ativos
Uma das definições clássicas de filtro ativo é aquela que considera que: “o filtro ativo é um equipamento que deve ser capaz de injetar (ou absorver) correntes harmônicas que, somadas às correntes da carga, produza uma corrente com menor conteúdo de correntes harmônicas na rede”. Uma outra definição seria: “o filtro deve ser capaz de neutralizar as correntes harmônicas produzidas pela carga, de forma a produzir uma corrente com menor conteúdo harmônico na rede”. De forma geral, o filtro ativo deve ser construído com circuito digital de alta velocidade, de forma que, tanto a geração das correntes harmônicas pelas cargas, como a compensação pelo filtro ocorra no menor instante possível e de forma sincronizada, caso contrário, o filtro não seria efetivo em cargas rápidas e passaria a ser mais uma fonte de corrente harmônica, não para cancelar, mas para se somar àquelas geradas pelas cargas.
A Figura 1 apresenta o princípio de operação e conexão do filtro ativo ao sistema elétrico. O filtro ativo [3] (da mesma forma que o passivo) é conectado ao circuito em ligação tipo “shunt”.
As correntes “geradas” (ou absorvidas) pelo filtro se somam (ou neutralizam) àquelas da carga, originando na fonte uma corrente mais próxima da forma de onda senoidal, portanto, com menor distorção. Quanto melhor for este processo, maiores serão a eficiência e a competência do filtro. Normalmente, os filtros ativos possuem funções específicas de controle, como a seleção de quais harmônicas serão mitigadas, e mesmos aspectos de equilíbrio de correntes fundamentais e fator de potência na componente fundamental em 60 Hz.
Figura 1 – Circuito típico de aplicação de filtro ativo. Fonte: Danfoss [3].
Alguns cuidados aplicam-se quando filtros ativos são definidos como solução de mitigação da distorção de tensão, devido à redução das correntes harmônicas.
Sínteses e conclusões
Em suma, filtros são aplicados para adequação das distorções de tensão dos barramentos de alimentação de cargas que prescindem de tensões não distorcidas e atendem a algumas premissas:
Agradecimentos ao colega Eng. Henrique Rizzo pela revisão do texto.
Referências:
[1] Lenze – AC tech- When to Use a Line or Load Reactor- Protecting the Drive or the Motor;
[2] S. M. Deckmann e J. A. Pomilio – Condicionamento de Energia Elétrica e Dispositivos FACTS;
[3] Danfoss- Instruções de Utilização VLTR Active Filter AAF006;
[4] SENAI – Escola Senai “Mariano Ferraz”- conversores de frequência – apostila;
[5] – Danfoss – Apresentação sobre harmônicas;
[6] – Starosta,J. – Apresentação – distorções harmônicas;
[7] – Mitsubishi inverter – option catalog.
ACESSOS
|
VIRTUAL GRATUITO
|
VIRTUAL ILIMITADO
|
IMPRESSO + VIRTUAL ILIMITADO
|
---|---|---|---|
Notícias do Setor
|
|
|
|
Guias Setoriais
|
|
|
|
Conteúdo Empresarial
|
|
|
|
Eventos do setor
|
|
|
|
Webinar
|
|
|
|
Vídeos
|
|
|
|
E-books
|
|
|
|
Artigos de opinião
|
|
|
|
Fascículos
|
|
|
|
Artigos técnicos
|
|
|
|
Colunistas
|
|
|
|
Revista O Setor Elétrico - Leitura e Download
|
|
|
|
Revista Impressa
|
|
|
|