Sobrevivência e recuperação

Edição 117 – Outubro de 2015
Por José Starosta – Consultor Técnico

Estas são, entre outras, as questões que temos discutido nesta atual situação que nos encontramos. Chorar sobre o leite derramado não vai resolver muito; a lição aprendida que fica é de não se derramar mais o leite (ou o mesmo leite).

Com a cotação do dólar em níveis de R$ 4,00, surgem melhores condições de mercado ao produto nacional, condição tão almejada pela indústria em passado recente, porém, com cenário bem diferente em relação aos níveis de consumo.

Temos muito por fazer, nossas cidades carecem de infraestrutura adequada, nossos sistemas de transporte e logística estão muito longe do ideal, temos muito a fazer em energia e consumo sustentável, saneamento, sistemas de transmissão e distribuição de energia, sistemas de saúde, educação e segurança. Temos ainda reservas extraordinárias de minérios. Ainda não desenvolvemos tecnologia para armazenagem de vento, mas quem sabe um dia nossas eólicas serão melhores potencializadas. Do ponto de vista de ocupação das edificações, em que boa parte de nossos leitores atua, existem oportunidades para modernização das instalações, seus sistemas de controle e comando, proteção e aumento da eficiência energética.

A organização da nossa economia dependerá de forte organização política com honestidade, trabalho e competência, algo que parece não mais existir nos poderes executivos, legislativos e, para o nosso desespero, mesmo no judiciário, até os juízes priorizam defender as suas próprias causas.

Mais uma vez os cidadãos de bem devem achar novos caminhos, aliás, como sempre fizeram nas sucessivas crises por quais passamos. Chega de vagabundos pilhando nossas empresas, chega de leis feitas por gente que nunca trabalhou, chega de modelos econômicos que buscam prioritariamente ganhar as eleições, chega de ministérios dirigidos por políticos profissionais, chega de programas sociais sem hora para serem encerrados, chega de sindicatos mandando em empresas que pretendem sobreviver e que levam nossa produtividade a níveis três vezes menor que dos nossos vizinhos do norte.

Vamos botar um novo leite na fervura e mantê-lo sob vigilância. Chega de mais do mesmo.

Eng. José Starosta
Consultor da revista O Setor Elétrico
[email protected]

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