Quem vai pagar a conta no Brasil?

Estamos quase no primeiro aniversário da Covid no Brasil e a turma do “quanto pior melhor” celebra a plenos pulmões apostando nos palanques de 2022.

Quanta hipocrisia, quanta acefalia, quanta bastardia! De  quem?  De  todos!   E  talvez seja a melhor resposta. Claro que os “mais bastardos”, se for possível esta definição, são  aqueles que  praticaram atos ilícitos com a situação como aqueles que vislumbram benefícios políticos ou financeiros com a crise ou  aqueles pseudo  profissionais  de  saúde  que simulam a aplicação da vacina nos nossos idosos, entre outros, e haja “outros”. O modelo de democracia é perfeito, mas os homens… como somos falíveis.

Tesouro Nacional Transparente

De acordo com o portal Tesouro “nacional”  Transparente,  serão necessários  até  agora  valores  da  ordem de R$ 38 bilhões  para  pagar  a  conta, sendo R$ 23 bilhões relativos às vacinas, mais de R$ 10 bilhões para auxílio emergencial para cidadãos   em   situação de vulnerabilidade e manutenção  de emprego e renda  e  outros  R$  5  bilhões de outras despesas.

Produto Interno Bruto

O valor da conta pode parecer desprezível em relação ao PIB do Brasil, da ordem de R$ 7,5 trilhões, mas a comparação exige avaliação de  forma realista e o orçamento da União é que garantirá o pagamento das  despesas. Aqueles  que  tentam  tocar  seus  negócios e suas famílias diuturnamente aprenderam com seus avós que dinheiro não aceita desaforo, e aqui não é diferente, ou  se aperta o cinto, ou se  trabalha  mais,  ou gasta a  sua  poupança  para  cobrir  o rombo.

Estado x Economia

Há um senão, pois estamos tratando de economia pública e entram outras variáveis; os sócios do Estado que somos nós seremos convidados a aportar o capital que está faltando para fechar a conta. Sim, meu amigo, eu, você e o seu Mané do botequim seremos chamados a aportar o que  falta  para  fechar  a conta. Sim meu amigo, eu, você e o seu Mané apesar de já pagarmos impostos sobre  nosso  faturamento  de  serviços da ordem de 20% a 25%, se a nossa margem líquida de onde retiramos nossa subsistência e reinvestimentos for de 10%, ou seja, a cada real que ganhamos com nosso suor e riscos, pagamos mais de 2 a 2,5 reais para manter um Estado que fornece aos cidadãos saúde, educação, segurança e outros desejos de forma absoluta sofrível. Já  eu,  você  e  o seu Mané, se não entregarmos os nossos serviços aos clientes além do prometido, teremos que buscar clientes em outras freguesias.

O Estado do Brasil tem uma estrutura cara  para  o  serviço  que  entrega.  Já passou da  hora  de  rever  os  conceitos, que tal aproveitar a tal da pandemia como estímulo?

A tal da reforma administrativa não foi prometida? Vem ou não vem? A reforma fiscal que já está no ar vai nos achatar, e “achacar”  mais  ainda?  Mais  sacrifícios? Por enquanto o  que  comprávamos  com R$ 3,00 agora são necessários quase R$ 6,00! Onde iremos parar?

Por favor, senhores, reduzam o tamanho do Estado e parem de brigar pelos seus mesquinhos  interesses,  nós não suportamos mais.  Deixar  a  conta aos nossos filhos e netos é no mínimo antiético. Pode xingar Presidente, seus gritos, palavrões e incredulidades são também as nossas, mas tenha a certeza de que as nossas razões são bem maiores que as vossas.

 

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