Edição 78 – Julho de 2012
Por Luciana Mendonça
O termo sustentabilidade foi criado na década de 1980 e esteve muito restrito à questão ambiental. Com o tempo ele conquistou a construção civil com o propósito de combater o desperdício de materiais e garantir economia de recursos. Veja como empreendimentos sustentáveis ganham espaço no mercado imobiliário graças à comprovada eficiência na redução de custos.
O conceito de construção sustentável chegou ao Brasil em 2004, quando foi construído o primeiro prédio com o uso de materiais e técnicas sustentáveis. Porém, foi apenas em 2007 que os chamados “prédio verdes” começaram a ganhar visibilidade no país com a certificação de uma agência do antigo Banco Real localizada na Granja Vianna, em São Paulo (SP).
O gerente técnico do Green BuildingCouncil Brasil (GBC Brasil), Marcos Casado, explica que a principal diferença entre um empreendimento tradicional e um sustentável é que, no segundo, é repensado “todo o ciclo de vida de uma edificação, desde a fase de projeto, a parte de construção e também a operação destes empreendimentos, visando à redução dos impactos ambientais em todas as etapas da edificação”.
Nos últimos cinco anos, o país ganhou 558 empreendimentos sustentáveis, sendo 61 edifícios já certificados e outros 497 em busca do selo. A lista leva em consideração apenas os empreendimentos certificados com o selo Leed™ (Leadership in Energy and Environmental Design). Se forem contabilizadas outras certificações, como o Aqua – criado e concedido pela Fundação Vanzolini –, já chegam a 91 os “prédios verdes” em operação no Brasil. Quase metade (43%) destas edificações são construções voltadas para empreendimentos comerciais.
Os números tornam o mercado brasileiro em franca expansão e colocam o Brasil no quarto lugar no ranking mundial organizado pela World GBC. O ranking é liderado pelos Estados Unidos, com um total de 40.262 construções sustentáveis, seguido pela China, com 869, e os Emirados Árabes Unidos, com 767.
Mas o que faz os empreendimentos sustentáveis estarem ganhando tanto engajamento? Segundo dados do Sindicato da Habitação (Secovi), no cotidiano dos condomínios, os gastos com água são a segunda maior despesa, acompanhada de energia elétrica, a terceira maior. Diante desta realidade, aos poucos, o mercado imobiliário começa a perceber que o meio ambiente pode ser um parceiro.
Os crescentes efeitos ambientais do aquecimento global vêm despertando o interesse e a consciência das pessoas para novas práticas de relação menos agressiva e mais sustentável. Com consumidores mais exigentes, as empreendedoras passaram a se deparar com um novo nicho de mercado e estão descobrindo que ser verde, além de ser importante para toda a sociedade, também pode ser econômico. A reportagem traz os principais conceitos que norteiam os empreendimentos sustentáveis e as iniciativas de destaque no setor.
Urbanismo sustentável
Atualmente, os edifícios são os principais responsáveis pelos impactos causados à natureza, pois consomem mais da metade de toda a energia usada nos países desenvolvidos e produzem mais da metade de todos os gases que vêm modificando o clima. Projetar um edifício sustentável significa, então, preservar por uma sustentabilidade que deve ser considerada em todo o seu ciclo de vida, incluindo uso, manutenção e reciclagem ou demolição.
Os edifícios sustentáveis englobam diferentes formas e técnicas de construção que permitem, por exemplo, a utilização da luz solar, de forma a diminuir a necessidade do uso da energia elétrica, o uso dos ventos para garantir um ganho com a ventilação das unidades habitacionais e diminuir o uso intensivo de ar condicionado, assegurando que toda a água necessária para o abastecimento do prédio e seu funcionamento fosse reaproveitada ou esse consumo fosse minimizado pela captação e aproveitamento da água das chuvas. Há também soluções de eficiência energética, que buscam reduzir ao máximo o consumo de energia e, quando isso se torna inviável, ela deve ser suprimida por fontes alternativas de energia para abastecer estes empreendimentos.
Até mesmo o destino do lixo e dos esgotos nos prédios sustentáveis é cuidadosamente planejado para impactar o mínimo possível o meio ambiente e, dentro das necessidades e possibilidades da localidade em que os prédios sustentáveis são erguidos, serem reciclados ou reaproveitados em atividades que gerem ganho para a comunidade ou para os próprios moradores desses prédios.
Dilnei Bitencourt, direyor de engenharia do Projeto Pedra Branca, bairro sustentável localizado em Palhoça (SC), chama atenção para outros pontos importantes a serem considerados em um empreendimento sustentável, como a correta ocupação do solo.
“Esse movimento começou há uns 30, 40 anos, conhecido como new urbanism, smartgrowth, urbanismo sustentável. Todos defendiam um contraponto ao crescimento das cidades como são hoje, que dão preferência ao automóvel, onde há uma separação das funções e fazem os cidadãos precisarem usar o automóvel para conseguir saúde, lazer, moradia, trabalho. Acabamos ficando dentro de nossos automóveis o tempo todo”, explica Bitencourt.
O engenheiro explica que, ao todo, existem nove conceitos que permeiam o urbanismo sustentável. São eles: uso misto, densidade controlada, prioridade de pedestre, equilíbrio, conectividade, paisagismo, prédios verdes, espaços públicos atraentes e cidades apropriadas para os cidadãos. O conceito resgata uma forma antiga das cidades, que é ter apartamentos, escritórios, lazer, tudo na mesma rua, a uma distância que ele chama de “caminhável”.
“O Pedra Branca, com o conceito de uso misto das edificações, alia comércio e residência num raio de 500 metros e
ao alcance de uma caminhada de 10 minutos. Estão previstos 35 km acessíveis a bicicleta e as pessoas poderão acessar qualquer ponto do bairro também pedalando. O carro é uma forma de transporte burra, causa o aquecimento do planeta, ocupa o espaço urbano que deveria ser das pessoas, torna a cidade barulhenta, suja, desumana. Por isso a ideia é resgatar a mistura de funções da cidade. Isso já está tão forte que em alguns lugares da Europa existem prédios com até três funções”, defende o engenheiro.
O empreendimento também se preocupa com a densidade demográfica, que ficará restrita a, no máximo, 600 pessoas por hectare, o que otimiza os serviços urbanos, reduz o consumo de energia, as emissões de CO2, a poluição atmosférica e melhora o aproveitamento da luz. Por fim, Bitencourt ressalta o equilíbrio no ambiente entre áreas construídas e áreas naturais. “As cidades perderam todo o contato com a natureza. Você olha 360 graus e não vê nenhuma natureza em algumas grandes cidades. A harmonia natural melhora a convivência entre as pessoas, promove bem-estar, além de trazer outros benefícios, como evitar as ilhas de calor”.
Projeto Pedra Branca
O Projeto Pedra Branca é um empreendimento imobiliário que já existe há dez anos e foi iniciado como um projeto de urbanismo tradicional para criar um polo na região metropolitana da grande Florianópolis, em que haveria de um lado só casas e do outro só prédios comerciais.
Após participação em um congresso em Atlanta (EUA), os empreendedores contrataram uma grande equipe de urbanismo e começaram a trabalhar a ideia de um bairro sustentável. Atualmente, o empreendimento está em sua última fase, que deve ser encerrada em 15 anos, com a ocupação total do bairro aberto e com 30 mil moradores vivendo numa cidade de clima positivo e emissão zero de gases de efeito estufa.
Energia e sustentabilidade
Durante o processo de operação de um empreendimento sustentável, há a redução média de 30% do consumo de energia, entre 30% e 50% do consumo de água, além de se diminuir a geração de resíduos. Sabendo que a energia é a terceira maior fonte de gasto em um empreendimento, a eficiência energética a partir do ponto de consumo faz toda a diferença nestes edifícios.
O engenheiro Henrique Tavares, diretor da Pulso Engenharia, trabalha deste 2007 com empreendimentos sustentáveis, em parte porque identificou a demanda mundial por este tipo de projeto, em parte pela vontade de contribuir dentro da área que mais impacta o tripé da sustentabilidade (ambiental, social e financeira): a energia elétrica.
Tavares explica que, em termos de energia, o que caracteriza um empreendimento sustentável é a utilização ideal das formas de energia necessárias para a realização do processo desejado, entendendo por ideal o uso mínimo de energia para a realização da tarefa. Assim, “em um empreendimento de escritórios, em que o uso da energia elétrica para iluminação pode ser de até 50% do consumo total de energia, a maximização da iluminação natural deverá ser buscada. Entretanto, em alguns processos não é possível a substituição da forma de energia. Nestes casos, o projeto deve contemplar o uso de equipamentos eficientes como forma de minimizar o uso da energia. No exemplo da iluminação, quando o período noturno não mais permitir o uso da iluminação natural, luminárias e lâmpadas eficientes devem ser aplicadas”, explica.
A integração entre os projetos de eficiência energética e de arquitetura é fundamental para tornar uma edificação sustentável do ponto de vista energético. Depois de entender as necessidades dos processos do cliente, juntamente com o escritório de arquitetura e instalações, são elaboradas as soluções eficientes que podem ser implantadas ainda em projeto.
“As principais tecnologias que venho empregando em meus projetos e que são vistas no mercado é a iluminação com tecnologia Led e a utilização de luminárias de alta eficiência. Motores de alto rendimento e a previsão para geração distribuída (GD) com células solares e pequenas turbinas eólicas também já fazem parte dos meus projetos. Outra importante tecnologia é a de climatização. A indústria vem aumentando a eficiência dos motores e compressores, reduzindo o consumo de aparelhos de
ar-condicionado”, menciona Tavares.
O crescimento destes empreendimentos sustentáveis tem aumentado a participação destes condomínios no chamado Ambiente de Contratação Livre (ACL), revela Carlos Faria, presidente da Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace). Entre dezembro de 2009 e dezembro de 2011, o número de consumidores livres apresentou ampliação de 15,5%, impulsionada pela grande migração de consumidores especiais, classe de menor consumo individual que é incentivada por descontos de até 50% na Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd) mediante o uso de energia de fontes alternativas.
“O mercado livre tem cerca de oito mil potenciais consumidores que, ao fazer parte desta categoria, podem reduzir suas contas de 10% a 15%. Por isso, defendemos que o mercado livre precisa crescer. Mas, para que essa ampliação ocorra, precisamos ultrapassar algumas barreiras, que vão desde a venda de excedentes até a isonomia entre o mercado livre e regulado. Além disso, o fato de apenas clientes que consomem mais de 3 MW podem ser livres acaba restringindo o ACL. Isso sem contar a reserva de mercado que é feita para os chamados consumidores especiais, que consomem entre
0,5 MW e 3 MW e só podem comprar energia de fontes incentivadas, o que gera controvérsias entre os agentes do setor. Queremos que esta faixa baixe para 0,3 MW”, defende Faria.
A Anace, junto a outras associações, também defende a criação da figura do comercializador varejista, que representaria as cargas dos consumidores especiais na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dessa forma, os consumidores especiais também teriam uma adesão simplificada na Câmara e o comercializador varejista ficaria responsável por toda a operação. Todas estas medidas, aliadas ao crescimento dos empreendimentos sustentáveis, colaborariam para torná-los mais econômicos, consumindo energia de fontes renováveis, o que vai ao encontro de toda a ideia de sustentabilidade que os empreendimentos fomentam.
Soluções práticas
Santa Catarina é um dos Estados
que vem ganhando destaque dentro do mercado de empreendimentos sustentáveis. Além do já citado Pedra Branca, nos próximos meses será entregue, em Florianópolis, o condomínio Neo Next Generation, empreendimento residencial que utilizará duas turbinas eólicas combinadas com painéis solares (não fotovoltaicos) localizadas no topo das torres, para suprir 100% da energia necessária para aquecer toda a água quente utilizada pelo condomínio. A energia excedente da geração eólica será lançada na rede de distribuição, o que deve ser deduzido do consumo de eletricidade das torres. Os investidores estimam uma economia anual estimada em R$ 43 mil no consumo potencial de energia elétrica do condomínio localizado no bairro Novo Campeche.
Mais que o apelo ecológico-sustentável o uso de energias renováveis, a autossuficiência na geração de água quente do edifício oferecerá aos futuros moradores do Neo um importante atrativo econômico, tendo em vista que o aquecimento de água representa cerca de 50% de uma conta de luz residencial, e esta redução deve ser repassada proporcionalmente ao consumo total de energia elétrica de cada apartamento.
O conceito Neo surgiu da decisão do arquiteto paulista Jaques Suchodolski de criar edifícios residenciais que reúnam as melhores tecnologias disponíveis de sustentabilidade e geração de energias limpas.
No Neo Next Generation, com o auxílio de uma equipe multidisciplinar de consultores técnicos, coordenados pela Asas Incorporações e Habitat Ltda., Suchodolski realizou pesquisas específicas sobre o padrão dos ventos na região do Campeche, optando pela instalação da turbina da empresa norte-americana Urban Green Energy, com potência nominal de 4.000 W e que apresenta um silencioso sistema de eixo duplo de ação vertical.
“Após um ano de medições no local e o cruzamento de dados relativos às curvas de potência e desempenho dos seis principais fornecedores de pequenas turbinas no mundo, optamos por este modelo que tem a melhor produção de energia a partir dos ventos de moderada intensidade da costa catarinense”, explica Suchodolski.
Segundo os empreendedores, ao investir em uma unidade residencial do Neo Next Generation, o proprietário estará aderindo a uma possibilidade de economia futura em água e energia de até R$ 500 mil em dez anos de uso – e ainda contar com a valorização estimada em 30% no valor de venda do imóvel, em relação aos empreendimentos que não possuem atributos de sustentabilidade.
No bairro de Pedra Branca, o aquecimento da água será com o uso de painéis solares e complementado com a utilização de gás natural no inverno, quando as temperaturas costumam cair muito na região. Além disso, a iluminação urbana pública utiliza exclusivamente a tecnologia Led.
A capital de São Paulo, Estado que lidera o ranking de construções sustentáveis no Brasil, receberá o quinto edifício do Programa EcoCommercialBuilding (ECB), iniciativa global da Bayer MaterialScience para a construção de edifícios sustentáveis. De acordo com o programa, este será o primeiro empreendimento na América Latina – os demais estão na Alemanha, Bélgica, Estados Unidos e Índia. O novo edifício sustentável da Bayer será construído na sede da empresa em São Paulo, no bairro do Socorro.
Com previsão de lançamento no primeiro trimestre de 2013, este edifício terá 600 m² e funcionará como espaço de convivência dos 1.800 colaboradores da sede. O projeto assinado pelo arquiteto Roberto Loeb foi desenvolvido com o que há de mais moderno em termos de construções sustentáveis, sem deixar de lado a estética e o conforto de seus ocupantes. Em relação a um prédio do mesmo porte, construído nos moldes tradicionais, o edifício consumirá 50% menos energia e economizará 70% de água. O retorno do investimento adicional é estimado em sete a dez anos.
Projeção para o futuro
Segundo os especialistas ouvidos na reportagem, os empreendimentos sustentáveis devem se fortalecer como tendência no mercado imobiliário. Isso se deve não apenas às pressões ambientais, mas também à economia conquistada neste tipo de empreendimento.
Para Tavares, “a pressão mundial pela sustentabilidade, a mudança de consciência da população e a redução dos custos das tecnologias verdes, os prédios sustentáveis passarão a se tornar uma realidade cada vez mais presente nas cidades brasileiras. Além disso, com a implantação de projetos sustentáveis ou de retrofit de empreendimento já implantados o cálculo da diferença entre o uso de uma tecnologia sustentável ou convencional tem reduções de até 34%, se pensarmos apenas no consumo de energia elétrica pela implantação de tecnologias eficientes, uma economia considerável”, explica o engenheiro.
Outra perspectiva de que os “prédios verdes” proliferem no país está relacionado à queda no custo da construção deste tipo de edificação. Uma obra certificada pode ser erguida nos dias de hoje com um custo adicional de 1% a 7%, que pode ser recuperado durante a vida útil do prédio.
Além disso, os fornecedores de material de construção estão mais atentos a colocar no mercado produtos com maior comprometimento ambiental, o que vem ajudando a baratear este tipo de construção. “Hoje, os grandes fabricantes trouxeram para nosso mercado produtos que eram vendidos na Europa e nos Estados Unidos. O mesmo acontece com outros setores da cadeia produtiva da construção civil, como cimento, vidro e iluminação. Todos estão buscando desenvolver produtos e tecnologias de menor impacto”, salienta Casado.
Para fomentar o setor, o governo tomou a decisão de ampliar o uso de técnicas e materiais sustentáveis nas obras públicas. O Programa Minha Casa, Minha Vida segue as normas da Portaria 465, de outubro de 2011, que buscam melhorar a qualidade de vida das famílias atendidas. Os projetos devem estar regularizados nas prefeituras, concessionárias e órgãos ambientais, conforme regras da principal financiadora do programa – a Caixa Econômica Federal.
No quesito ambiental, o “Minha Casa, Minha Vida” é orientado pelo Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, que estabelece o uso de materiais de construção produzidos conforme ríg
idas normas técnicas, como madeira de origem legal, e a contratação de construtoras certificadas. A medição individual do consumo de água e energia em cada unidade habitacional, o plantio de uma árvore por unidade e o uso de aquecedor solar nas casas são requisitos para esses empreendimentos, que atendem famílias com renda inferior a R$ 1,6 mil.
Vale ressaltar que, atualmente, quase todas as empresas que buscam financiamento na Caixa Econômica Federal, por exemplo, precisam apresentar projetos que contemplem menor consumo de energia, aproveitamento de águas pluviais e conceitos termoacústicos. O próprio banco dispõe de uma certificação para a construção sustentável: denominado “Azul”.
O GBC Brasil também vem atuando com a CDHU com o mesmo objetivo de assegurar sustentabilidade às moradias populares. Para tanto, as unidades contam com a chamada cobertura verde, aproveitamento da água pluvial, aquecimento solar e aumento do pé-direito para tornar as casas menos quentes.
O que se percebe, com estes dados, é que o país passa por um momento em que governo e esferas privadas estão caminhando para uma consciência coletiva sobre sustentabilidade e como ela pode ser positiva social, ambiental e economicamente. Todos saem ganhando.
Certificação ambiental
No Brasil, atualmente são aplicadas duas certificações ambientais que são o já mencionado Leed, de origem americana; e o Aqua. Há também os selos Sustentax e o Procel Edifica, ambos brasileiros.
Ranking mundial de certificações World GBC 1º EUA – 41.526 2º China – 1.138 3º Emirados Árabes Unidos – 788 4º Brasil – 558 5º Canadá – 315* 6º Índia – 346* 7º México – 280 8º Alemanha – 251 9º Coreia do Sul – 168 10º Qtar – 163 |
* registrados no US GBC. Esses países já iniciaram registros diretos nos GBCs locais, mas o ranking leva em conta apenas os registros recebidos pelo US GBC até junho de 2012. Fonte: World GBC