Melancólica prorrogação

Enquanto aguardávamos uma final com boas expectativas, pelo menos, para o próximo campeonato, parte da torcida resolve “parar de rodar” e tudo vai à bancarrota. Ficou evidente a falta de planejamento das diretorias atuais e das anteriores nos cuidados com a infraestrutura de transportes e dependência do modal rodoviário em relação ao multimodal, modelo de países desenvolvidos. A dependência do transporte aéreo também é ridícula e a galera, para assistir a um jogo de 90 minutos em cidades distantes 400 km a 600 km, precisa gastar 12 horas com custos altíssimos por não possuirmos transporte ferroviário adequado e decente. Se havia uma ponta de esperança de que os reservas chamados para substituir os jogadores expulsos pudessem ao menos ganhar por vantagem mínima de 1%, talvez 2%, a torcida já duvida; não há gás para tal. Como diria o saudoso locutor, “o tempo passa…”. O jogo está entregue ao adversário e sem resistência, até parece que o time está comprado! Pior, os árbitros lá no planalto não conseguem apitar nem com a ajuda dos colegas de vídeo, dão a sensação de que cada um torce para um time e ainda tratam de cancelar os cartões vermelhos e perdoar as ultrajantes faltas cometidas por jogadores inescrupulosos, colocando-os de volta no jogo sem suspensão.

Não bastasse esta situação interna, times adversários de além-mar não conseguem se entender prejudicando ainda mais nosso desempenho, desvalorizando o nosso poder de compra e nossos investimentos; estamos fracos e desacreditados. Teremos que aguardar os aspirantes disputar a eleição para assumir o comando. Enquanto isso, a torcida verde e amarela paga o salário do time e da comissão técnica, talvez por puro amor e paixão nacional.

Enquanto o novo time não entra em campo, a galera procura novas opções para o novo campeonato. A carência técnica está evidente e o treinamento é sempre o caminho certeiro, mesmo no nosso contexto do “mundo elétrico”. O CINASE na etapa Porto Alegre vem com toda a capacidade para trazer novidades, cases e informações consistentes de profissionais experientes, além do Prêmio O Setor Elétrico de Qualidade das Instalações Elétricas, que reconhecerá os melhores projetos do Rio Grande do Sul.

Quem sabe o jogo possa virar ou mesmo que possamos ganhar nos pênaltis! Fato é que a galera não aguenta mais!

 

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