Fontes alternativas de energia

Edição 105 – Outubro de 2014

Energia eólica puxa otimismo das renováveis

Ernst & Young classifica o Brasil como nono país mais atraente para investimentos em energia renovável. Diante deste cenário, fabricantes e distribuidores deste setor esperam crescimento médio de 21% neste ano.

No final de agosto deste ano, o setor eólico comemorou a chegada a 5 GW de capacidade instalada na matriz elétrica nacional. Este número pode parecer irrisório frente aos cerca de 90 GW de potência hidráulica brasileiro atual, mas é extremamente relevante quando comparado à posição que a energia oriunda dos ventos ocupava no cenário elétrico do país há poucos anos.

Em 2009, somente há cinco anos, o Brasil possuía apenas 600 MW de capacidade instalada de energia eólica. E, na ocasião, já havia sido realizado o Programa de Incentivo a Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), um dos grandes propulsores de fontes alternativas do país. De lá para cá, muita coisa mudou e a participação da fonte cresceu. No final de 2012, eram 2, 5 GW instalados e em 2013, 3,5 GW. Na atualidade, já são 5,1 GW, representando 4% da matriz elétrica nacional e há a promessa, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), que a energia alcance 7.2 GW instalados até o final deste ano.

Uma das principais razões para o crescimento da participação da fonte eólica na matriz elétrica nacional foram os leilões de energia com ênfase em empreendimentos eólicos realizados pelo Governo Federal a partir de 2009. A entrada de empresas de aerogeradores no país, com preços menores do que os praticados na Europa, fez com que o preço do megawatt-hora da energia eólica tornasse mais atraentes nos certames. O resultado: desde o primeiro certame realizado em 2009 foram contratados 12,2 GW no total, o que corresponde a 2,3 GW de contratação em média por ano.

Clique aqui para fazer o download da pesquisa na íntegra.

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