E se instalar um gerador?

Certamente não é esta revista especializada o lugar para se discutir este assunto, mas talvez seja para lembrar os técnicos, que nos brindam com sua atenção, o sentido de divulgar e alertar usuários e consumidores sobre os riscos na instalação e uso inadequado de pequenos geradores.

 

As irregularidades no fornecimento são frequentes, seja por chuva, por queda de árvores, por descargas atmosféricas, por caminhão que bateu no poste, etc. etc. (falta de manutenção ninguém fala). E o consumidor, cansado desse tipo de problema, acaba por procurar uma solução alternativa.

 

O consumidor não quer mais perder alimentos porque faltou energia elétrica por um período longo ou depender da eletricidade para o seu trabalho em casa ou em um pequeno negócio, ou mesmo na chácara/sítio, em que a demora para a regularização é ainda maior. Nesse momento, muitos se perguntam se vale a pena instalar um “geradorzinho” para resolver o problema. Ora, hoje, é possível comprar pequenos geradores em lojas de material de construção, mesmo pela internet. Por vezes, o consumidor já tem, inclusive, um pequeno gerador, que é utilizado em pescaria ou em camping e tem uma extensão com uma tomada na ponta!

 

Cuidados especiais devem ser divulgados com relação à segurança desses equipamentos.

Certamente, a principal delas é que uma instalação dessa natureza deve ser feita por um profissional qualificado.

 

É fundamental que, ao se instalar geradores, seja garantida a total independência entre as fontes comercial e alternativa (concessionária e gerador), lembrando que é totalmente inseguro apenas ter duas chaves que são usadas alternativamente.

 

Sistemas dessa natureza exigem um dispositivo de transferência de carga, que é montado com recursos elétricos e mecânicos, que impedem a ligação simultânea das fontes de energia.

 

E o que isso tem a ver com a segurança?

 

Tem relação com o dimensionamento, com a proteção das pessoas contra choque em instalações temporárias e tem muito a ver com a energização do ramal alimentador pela extremidade terminal, que possibilita a energização da rede aérea e coloca em risco os trabalhadores das concessionárias na bisca pela regularização.

 

Instalar um “geradorzinho” não é tão simples como pode parecer.

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