Rio assume protagonismo e caminha para se tornar o Vale do Silício da Energia
19/06/2025
Nenhum comentário
Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam a retomada nas atividades econômicas do país ao aumento na demanda
O consumo de energia elétrica no primeiro mês de 2025 deverá crescer 3,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. De acordo com o informe mensal do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), divulgado esta semana, o mês de janeiro deverá registrar 82.493 megawatts médios (MWmed) de consumo no Sistema Interligado Nacional (SIN), que leva em consideração o consumo líquido e a Micro e Minigerçaão Distribuída (MMDG).
A maior necessidade de uso de energia elétrica é puxada, entre outros fatores, pela retomada da atividade econômica do país. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o aumento no consumo também representa melhorias no cenário econômico.
“O Brasil está pronto para suprir esse aumento na demanda por energia elétrica, e da melhor forma possível: com uma matriz limpa e renovável. A gestão do presidente Lula tem conseguido converter o aumento no consumo de energia em emprego e renda para brasileiras e brasileiros”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Os dados demonstram o crescimento em todas as regiões do país. Segundo o informe, todas as regiões acompanham a mesma perspectiva nacional. O subsistema Norte registra 10,2% de aumento na demanda, seguido do Sul (+ 3,9%), o Nordeste (+3,1%) e o Sudeste/Centro Oeste, com 2,6%.
Na comparação entre os últimos quatro anos, em apenas um período houve redução no consumo de energia elétrica. Em janeiro de 2022 o país registrou 72,231 MWmed de consumo. Já no mesmo período em 2023 houve queda de 1,28%, totalizando 71,308 MWmed no SIN. Em 2023 o número chegou a 75,007 MWmed, com aumento de 5,19% na demanda por energia elétrica.
“O aumento no consumo por energia costuma ser um grande indicador do nível de atividade econômica, pois está associado ao aumento da produção, do comércio e do investimento em infraestrutura”, completou Silveira.
Com informações obtidas por MME.
